Músicas “do mundo” e músicas “seculares”

“Facebook é como uma geladeira: sabemos que não tem nada novo mas continuamos olhando lá dentro para ver se achamos algo bom.” Disse uma citação vinda do próprio facebook  e que não deixa de ser verdade. Estava eu – novamente – navegando por lá, quando vejo uma postagem de um dos irmãos da igreja que tinha essa imagem:

É impressionante o tamanho da hipocrisia de alguns. Como podemos dizer que somos filhos de Deus e o adoramos ao mesmo tempo em que ouvimos músicas desse genero? Musicas que fazem apologia à prostituição, bebedeira e todo tipo de coisa que é abominável a Deus? O pior é que existe gente assim. Complicado.

A minha visão sobre música “do mundo” é bem definida: só é “do mundo” se for antibíblico. No caso acima, a música é do mundo. Mas em muitos casos de músicas “do mundo”, como dizem os irmãos, há uma mensagem muito bonita, especialmente em musicas de hard rock.

Muitos veriam que a banda toca “rock” e não é “gospel” e já a julgaria como “satânica”, “do demônio” ou apenas diria que “não se pode servir a dois senhores ouvindo musica gospel e secular ao mesmo tempo”, mas é apenas preconceito da parte deles. Preconceito, segundo o dicionário priberam, é: Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial. Ou seja, para que não haja preconceito, é necessário conhecer o assunto, pesquisar sobre ele, e formar o que eu chamo de pós-conceito.

Tomarei como exemplo a música “Just take my heart” da banda Mr. Big:

It’s late at night and neither one of us is sleeping
I can’t imagine living my life after you’re gone
Wondering why so many questions have no answers
I keep on searching for the reason why we went wrong

Where is our yesterday
You and I could use it right now
But if this is goodbye…

Just take my heart when you go
I don’t have the need for it anymore
I’ll always love you, but you’re too hard to hold
Just take my heart when you go

Here we are about to take the final step now
I just can’t fool myself, I know there’s no turning back
Face to face it’s been an endless conversation
But when the love is gone you’re left with nothing but talk

I’d give my everything
If only I could turn you around
But if this is goodbye…

Essa música fala de um amor “quebrado”, fala de um homem querendo recuperar o que se foi, e é bonito. Falar de sentimentos bons é lindo.

Vejamos a diferença – resumida – entre música “do mundo” e música “secular”:

Músicas “do mundo” – são aquelas que nos trazem mensagens antibíblicas, como suicídio (essa mensagem é trazida, inclusive, em uma música cantada nas igrejas), prostituição, uso de drogas, e heresias diversas.

Músicas “seculares” – são aquelas que exaltam a beleza de alguém, que falam da natureza, que falam de sentimentos bonitos e declarações de amor, ou que não contrariam a bíblia.

Para montar este post, me inspirei em uma postagem do Maurício Zágari onde ele falava justamente sobre isso. Parece quase uma cópia, mas esse tipo de situação acontece com todo mundo e eu resolvi fazer uma postagem parecida. Eis o link da postagem dele:

Cristão deve ouvir música do mundo?

Já vou avisando que é uma leitura muito longa. Para aqueles que não gostam muito de ler, ele grifou algumas partes que são chave no texto, então é só passar o olho e ver o que está em destaque. Mas a postagem inteira age como um todo, então seria mais interessante se o lessem por completo. Um dos assuntos da postagem é sobre hinos da harpa cristã que antigamente eram cantados em prostíbulos, mas quando os “violeiros” foram convertidos por Jesus, tocavam as mesmas melodias com letras cristãs nas igrejas, e entre várias outras coisas que citei acima.

Fica também a dica para acompanharem o blog dele, pois é um excelente escritor e tem uma fé suficientemente madura para discutir sobre vários assuntos.

God bless you all!

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